O final da reunião entre 23 governadores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os chefes dos demais Poderes – Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Arthur Lira (Progressistas), presidente da Câmara dos Deputados, e Vital do Rêgo (MDB), presidente do Senado –, na noite de segunda-feira, foi marcado por um ato simbólico e emblemático de união.
Após reafirmarem a defesa da democracia e a responsabilização dos vândalos que, inconformados com a eleição de Lula, praticaram ataques aos prédios dos Três Poderes, domingo, todos desceram a rampa do Palácio do Planalto. O destino foi o STF para prestar solidariedade pelos danos causados à Suprema Corte. Foi uma cena inédita de demonstração de união e uma resposta imediata aos atos criminosos ao patrimônio público. O recado foi dado: a democracia está acima de partidos e ideologias e o resultado das urnas será respeitado. Também afirmaram que ataques violentos não serão tolerados nem no Distrito Federal nem nos Estados. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiram promover uma grande união, inclusive de governadores aliados do capitão da reserva: Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Romeu Zema (Novo).